28/10/2014

Comparação de mapas

Cidade de Cristalina/Goiás
Existem vários sistemas de mapas online. Dentre eles Google Maps, Bing Maps, Maplink, dentre muitos outros.
As informações disponibilizadas nesses sistemas não são 100% confiáveis pois costumam apresentar algumas incorreções, tanto na descrição do logradouros quanto no mapeamento em si. Quando o uso é para localização pessoal, não apresenta grandes problemas. Mas quando é necessário obter informações com uma mair precisão e confiabilidade, podemos ter problemas. 
Nas minhas pesquisas pessoais e experiência profissional, na codificação postal – onde manipulo diversos tipos de mapas – a recomendação é sempre verificar a informação oficial, ou seja, aquelas dos órgãos oficiais responsáveis pela origem dessas informações, no caso as prefeituras ou administrações de cada cidade. Mas nem sempre isso é possível. 
Recentemente me indicaram uma ferramente web, chamada Mapcompare, cuja função é comparar as informações dos sistemas de mapas online. Sua utilização é bem simples. Basta acessar o endereço e pesquisar nele o local desejado. Uma janela dividida em quatro áreas exibe o local escolhido nos vários sistemas disponíveis. Pode-se escolher os sistemas de mapas para serem comparados e definir a quantidade de áreas para exibição.
É evidente que se os sistemas de mapas estiverem com incorreções, a ferramenta vai exibi-las, pois sua função é apenas a comparação. Mas é interessante por possibilidade a comparação de forma fácil e rápida.

Link: http://tools.geofabrik.de/mc/

Gosto muito de mapas


Eu gosto muito de mapas. Todos os tipos de mapas: rodoviário, político, antigos, bíblicos, de sistemas de transportes (metrô, ônibus), hidrográficos, climáticos, enfim todos. Acredito que isso tenha relação com o fato de eu ser muito figurativo: aprendo mais facilmente através de imagens e gráficos.
Centro de Santo Antônio do Descoberto/GO
Lembro que quando estava no ensino médio (antigo 2º grau), nos anos 90, nas aulas de geografia a professora passava trabalhos que consistiam em fazer mapas (dos continentes, do Brasil, dos estados, das regiões). Isso era feito de forma manual, olhando no livro ou atlas e desenhando numa folha A4.
Uma das técnicas que utilizava era marcar o mapa com uma folha de papel seda, que permitia a visualização da imagem do mapa no livro ou atlas. Depois, colocava o papel seda sobre o A4 e desenhava todos as linhas visíveis do mapa. Finalmente, com um lápis, preenchia a marca da folha e pintava com as cores desejadas.
Era bem trabalhoso, mas eu gostava. Num dos meus primeiros mapas, feitos com essa técnica, a professora pediu que eu o refizesse, pois a linha dos contornos estava muito grossa (espessa). Ela dizia que arredondar os contornos tirava a realidade do mapa.

Hoje, com o advento da tecnologia da informação, fazer um mapa é muito mais fácil e divertido. Existem diversas ferramentas web  e aplicativos sobre o assunto, como Google maps e Earth, Bing maps, Waze, etc. Porém todas essas ferramentas possuem algum tipo de restrição quanto ao uso totalmente livre e, principalmente, quando à correção imediata de erros quando detectado pelo usuário.
Uma opção, que descobri há uns quatro meses atrás – mas que já existe há um bom tempo – é chamada de Open Street Map ou OSM: http://www.openstreetmap.org. Trata-se uma uma ferramenta para criação de mapas colaborativos, livres e abertos, que todos possam usar livremente. Existe uma wiki sobre a ferramenta:http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:Main_Page.
Nesta página (blog) disponibilizarei conteúdo sobre mapeamento colaborativo, dicas sobre o assunto, projetos pessoais de mapeamento, entre outras coisas. Estou aprendendo e pesquisando sobre o assunto e meu objetivo é disponibilizar tudo o que aprender. Sugestões são bem  vindas.